sábado, 17 de novembro de 2012

MEU CORAÇÃO ESTÁ DE LUTO - EU HOJE ESTOU ASSIM

Perdi meu irmão mais velho

Claudimara Sandri e Walney Godoy dos Santos



http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1319051&tit=Acidente-mata-casal-de-Maringa

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3--700-20121117

http://www.glup.com.br/noticia/acidente_mata_casal_maringaense_e_deixa_maringa_de_luto/658

http://maringa.odiario.com/parana/noticia/704682/casal-de-maringa-morre-em-acidente-na-pr-577/

http://joaquimdepaula.com.br/index.php/2012/11/br-376-casal-morre-em-colisao-de-bitrem-com-renault-scenic/


Meus primos Walney Antonio Godoy dos Santos (45) e Claudimara Sandri Godoy dos Santos (40), não cheguei a conhecer sua esposa primo pois há muitos anos estávamos afastados pela vida (Por isso presto meus sinceros sentimentos a família desta)… 
Uma parte do meu coração e da minha infância morre hoje com o Walney, meu primo do coração, daqueles que a gente nunca vai esquecer… das caçadas de estilingues no sítio do seu avô quando o seu Pai nos levava, ou então espingardinha de pressão (quando isso não era proibido, uma vez dei um tiro perfeito que ele nunca mais me deixou em paz de tanto duvidar do que tinha visto...rsrsrs,... 
Caçar Passarinhos era uma arte que poucos dominavam em Maringá naqueles tempos, mas o Walney era mestre no assunto), nadar nos corregos e riachos (Quantas vezes me livrou de afogar), comer lambari vivo, rsrsrs... (apreciava todo tipo de peixe), das caminhadas pelos pastos de boi, dos primeiros cigarrinhos de palha, das promessas para o futuro (Lembro-me que ele queria ser Piloto de avião), das conversas na madrugada ouvindo as FMs de Maringá (Maringá FM entre outras), das primeiras promessas de namoro, das brincadeiras de rua, das horas intermináveis de futebol de rua, o bicho era um trator, forte como um touro….
Era o meu protetor, escudeiro e grande Amigo…Corajoso e briguento como ninguém (Temido e respeitado por toda molecada do bairro, mas dócil e compreensivo com todos que amava), muitas vezes me defendeu e me ensinou a enfrentar vários medos quando menino… 
De um coração que não cabia dentro de si esteve sempre ao meu lado durante a separação dos meus pais, na verdade foi sempre um conselheiro que Deus designou naquela hora (Me adotou como irmão mais novo homem, que nunca teve e, eu como irmão mais velho), me ensinou sempre a ser honrado, honesto e trabalhador… 
Meu coração está arrasado, estendo meu consolo as minhas amadas primas, Tânia Mara Godoy dos Santos e Eliana Cláudia Godoy dos Santos, bem como ao meu tio Valdir dos Santos (Tio Amado), que nessa hora de intensa dor devem buscar lembrar apenas das coisas mais puras e verdadeiras que tivemos o privilégio de receber do Walney, …
Lamento muito não poder estar ai e, lamento mais ainda não poder ter me perdoado com ele ainda em vida, pois há mais de 15 anos não nos víamos e em nossa ultima conversa tivemos um desentendimento… (coisa de primos) mas, mesmo assim sempre desejei em meu coração que no dia em voltasse à Maringá daria um grande abraço e esqueceríamos tudo como bons irmãos… 
Sua mãe (Amada Tia Zely Godoy dos Santos se foi há dois anos, e com certeza estará te aguardando com os braços abertos na eternidade, pois tu eras o menino amado dela)... 
Vai meu irmãozinho, que Deus te prepare um lugar especial ao lado da sua esposa que escolhestes nessa vida e que um dia possamos sentar todos na mesa do nosso salvador Jesus Cristo.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Rolando na NET: Manifesto de alemães exige de Dilma Roussef cota racial de 5%

À "presidenta" Dilma Roussef
Como minoria segregada no Brasil, nós, descendentes de alemães, solicitamos providências do governo federal para sermos igualados aos negros, perdão, afrodescendentes, no que tange aos direitos dos cidadãos. Para tanto, pacificamente reivindicamos seja aprovada  Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que contemple os seguintespontos:
01 - Fica estabelecida a cota de 5% para alemães e seus descendentes nas universidades públicas brasileiras. 
02 - Fica proibido chamar descendentes de alemães, ucranianos, holandeses e outros europeus de polaco. 
03 - Fica proibido chamar um indivíduo de "alemão", pois o termo é pejorativo e denigre a imagem deste como ser humano. 
04 - Fica estabelecido que os descendentes de alemães devem sem chamados de "germanodescendentes"; chamá-los de alemão passa a ser considerado crime de racismo inafiançável - a despeito do fato de a raça humana ser uma só. 
05 - Igualmente deve ser considerado crime de racismo o uso das expressões "alemão", "alemãozinho", "alemoa", "alemoazinha", bicho de goiaba, etc, para se referir aos germanodescendentes. 
06 - Fica proibido o uso de expressões de cunho pejorativo associadas aos descendentes de alemães, coimo "Coisa de alemão!", "Alemão porco....", "Só podia ser alemão", " alemão batata", " comedor de chucrute", “português que sabe matemática”, etc. 
07 - Fica estabelecido o dia 25 de julho o "Dia Nacional da Consciência Germânica", com feriado nacional. 
08 - Fica estabelecido o dia 25 de novembro o "Dia Nacional do Orgulho Alemão”, com feriado nacional , mesmo que não se possa chamar alemão de alemão. 
09 - Fica criada a Subsecretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Alemã, subordinada à Secretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Racial. 
10 - Fica estabelecido o prazo de 2 anos para a Subsecretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Alemã virar Ministério dos Alemães, juntando-se aos outros 38 ministérios brasileiros, mesmo que não possa chamar alemão de alemão. 
11 - Fica proibida qualquer atitude de segregação aos descendentes de alemães,que os caracterizem com inferiores a outros seres humanos. 
12 - Fica restrita ao governo brasileiro a pressuposição de que os alemães são inferiores, estabelecendo as cotas, restrições associativas, nominativas e sanções para as mesmas. 
13 - Passa a ser crime de "germanofobia" qualquer agressão deliberada contra um descendente de alemães, mesmo que não possa chamar alemão de alemão. 
14 - Toda criança que usar a expressão "alemão batata come queijo com barata" estará cometendo bullying e deve ser encaminhada para tratamento psicológico. 
15 - Em caso de um negão chamar um alemão de alemão, este adquire o direito de chamar o negão de negão sem aplicação das sanções previstas em lei. 
16 - Ficam estabelecidos como Centros Nacionais da Cultura Alemã o bairro Buraco do Raio, em Ivoti/RS, a zona central de Blumenau/SC e o bairro “Drei Parrulho”, em Santa Cruz do Sul. 
Brasília, 2012.

domingo, 11 de novembro de 2012

Duas Mulheres, duas histórias

sandra santosDe manha sempre leio as noticias nos principais sites e hoje encontro duas oportunidade de aprendizado, enquanto leio.

Uma, que so li a manchete, é a sobre a oportunista e sem carater, Denise Rocha, ex-assessora parlamentar do video de sexo.

Julgo mesmo. É uma cretina oportunista. O tipo de mulher que nao é exemplo para mulher nenhuma. Uma pessoa que, formada em direito, tinha todos os caminhos abertos para uma carreira de sucesso, mas se vendeu pela fama.

Vendeu o corpo e o carater. Se nao tivesse sido ela mesma a gravar o video e colocar na internet para jogar com o objetivo de se tornar famosa, por uma questao de carater, jamais iria posar para revista masculina.

Iria até o fim para colocar na cadeia quem colocou o seu video intimo. Nao sendo assim, entao foi ela a responsavel por isso. Julguei e condenei. A atitude dela me fez ter essa atitude.

Por outro lado, Leio sobre a americana Kimberly Alexis Boulos, 25. Um exemplo para todos nós. Jogadora de futebol, que foi afetada emocionalmente pelas imagens de destruiçao do Haiti pelo terremoto em 2010.

Kimberly, que tem parentes distantes haitianos, resolveu aquele país destroçado da forma que podia: Jogando futebol. Enviou uma carta ao tecnico da seleçao haitiana perguntando como poderia colaborar e ele respondeu dizendo que a forma seria jogando. Ela entao, resolveu se naturalizar haitiana e desde entao faz parte da equipe naciona de futebol.

A jogadora, agora, tem planos de seguir colaborando com o Haiti, também atraves do maravilhoso trabalho feito pela ong brasileira Viva Rio que mantem perto de Porto Principe , um centro de treinamento para os jovens atletas haitianos, onde eles moram, se alimentam, estudam e treinam.

Duas mulheres. Duas historias.
Denise: Uma mulher que nao é exemplo para ninguem.
Kimberly: Uma garota que nos ensina que quem quer ajudar, nao fala. Faz. Um exemplo para todos nós.

Sandra Santos – Jornalista e apresentadora de TV

Meu filho, você não merece nada

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.


Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.


Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.


Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.


Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.


É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?


Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.


Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.


Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.


A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.


Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.


Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.


Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.


Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.


O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.


Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

 
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.


Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.


Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

ELIANE BRUM – ARTICULISTA DA REVISTA ÉPOCA

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Chegou “Minha Revista”–A Revista da Mulher Rondoniense

Minha Revista_Face2Em nome do Grupo A Gazeta de Rondônia, orgulhosamente apresentamos à Rondônia mais esse projeto fascinante que é a “Minha Revista”, um projeto marcante, que tem a ousadia das mulheres como a sua marca maior, uma jornada que se inicia com o intuito de acessar o universo feminino em todo seu glamour e sofisticação, que é o que as mulheres de hoje buscam cada vez mais.

Esse projeto, o qual em Rondônia já é hora de se oferecer de presente à suas beldades de nosso Estado que tanto ansiavam em ter uma revista que valorizasse plenamente a beleza, a graça, a coragem e o charme da mulher rondoniense.

Foi motivado pela incessante busca em conhecer cada dia mais esse labirinto de variadas formas, jeitos, cores, tons e sabores.

Para isso, convidamos uma das mais excelentes profissionais do ramo da moda, diretamente de Goiás, Suzi Freitas, Consultora de Moda e Estilo, que aceitou o desafio e embarcou apaixonadamente em nossa proposta de traduzir em páginas informativas, tudo aquilo que a mulher moderna mais deseja saber para estar sempre a par dos últimos lançamentos nacionais e internacionais.

Nada mais justo, pois somente uma mulher, profissional no assunto, poderia nos orientar bem melhor.

A nós homens, ficamos com a responsabilidade de prover todas as formas de transformar esse projeto em um sucesso absoluto.

A Minha Revista tem o compromisso de ser dirigida especialmente ao público feminino, e com a missão de atingir 100 % do Estado de Rondônia, e com certeza transbordará essas fronteiras.

Estaremos também divulgando as últimas tendências da moda masculina e infantil, sendo que estas duas figuras são intrincicamente ligadas ao cotidiano da vida da mulher, que mais do que nunca mantém hoje total autonomia nas questões de economia doméstica, sem influir nas suas mais novas conquistas.

A mulher de hoje, nossas eternas inspirações nas mais variadas fases da vida, se transformou de exclusiva para inclusiva, deixando de ser um ser dominada para dominar no papel de Mulher Mãe, Mulher Empresária, Mulher Esposa, Mulher Filha, Mulher Médica, Mulher Advogada, Mulher Secretária, Mulher Professora, entre tantas outras funções ... A todas, que buscam a sua razão de ser mulher, é que dedicamos essa obra.

Peça já nas bancas: Você tem a “Minha Revista”?

Danny Bueno

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Crônicas de Rondônia–06/11/12

Danny Bueno

Direto de Brasília

Em resposta aos mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios do Dr. Hélio Vieira, Dr. Oreste Muniz e demais advogados, a Comissão Nacional de Prerrogativas do Conselho Federal da OAB de Brasília, enviou o advogado Francisco Anis Faiad, presidente da Comissão, que veio acompanhar de perto as ações da Polícia Federal e disse ser estas abordagens “tentativas de projeções midáticas de certos magistrados que não tem respeitado o espaço sagrado que a advocacia merece no país”. Disse também que essa ação não foi isolada, pois em várias partes do país vários escritórios tem sido invadidos por ordesn judiciais, sem respeitar o sagrado direito do sigilo absoluto dos clientes.

Pontes e Progresso

Segundo o próprio senador Acir Gurgacz, dois projetos almejados há dezenas de anos pelos Estado de Rondônia e Acre podem sair do dicurso e virar realidade nos próximos anos. Uma delas é a ponte que ligará o lado brasileiro com a Bolívia em Guajará Mirin, e outro é uma ponte que ligará o Estado de Rondônia ao Acre pela Ponta do Abunã. As duas obras deverão ser licitadas pelo Dnit já em 2013 e contam com a aprovação do Planalto para que as obras se concretizem. Tomara mesmo que isso não seja mais promessas da União que nunca priorizaram nossa região norte.

Muleta de preguiçosos

A cada feriado o Brasil perder bilhões em receita que poderiam ser reenvistidas em causas sociais, educacionais e na própria saúde como na segurança pública. Particularmente fico idignado com tantos feriados que só servem para produzir cada vez mais a esbórnia entre os jovens que crescem com a concepção de que frear a produtividade  e partir para o comodismo é uma coisa salutar. Estudos oficiais apontam que só nos 12 feriados nacionais e mais de 30 que existem nos Estados, sem contar os municipais, é uma verdadeira farra pra vagabundo nenhum botar defeito, eu sinceramente me sinto enojado de tanto ficar em casa enquanto poderia estar arrecadando mais reservas para para pagar as contas que não são poucas. Muitos, assim como eu gostariam muito de  trabalhar, mas, são obrigados a fecharem as portas por conta de leis que lesam toda a pátria.

Tamanho do rombo

Segundo dados oficiais, as perdas com a vagabundagem que dura de três a quatro dias, incluindo os finais de semana, é claro, podem chegar a mais de 150 bilhões de reais. Isso mesmo: 150 BI. Essa soma astronômica representa nada menos que 3,82% do Produto Interno Bruto, o nosso PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Outro dado assustador: apenas a indústria brasileira deixará de produzir algo em torno do 4,4% do PIB e deixará de faturar este ano, onde há uma sucessão de dias parados, nada menos do que 44,6 bilhões de reais. Isso mesmo. Exatamente num setor em que precisamos de recuperação, em que estamos perdendo espaço na concorrência no mercado mundial, onde o fechamento de uma fábrica pode representar centenas de desempregados.

Corrupção dos valores

Mesmo com as portas fechadas durante dias seguidos; mesmo sem faturar absolutamente nada, todas têm que pagar religiosamente seus impostos, que formam a maior carga tributária do Planeta e cumprir seus compromissos salariais com os funcionários. Portanto, tem que ter coragem para ser empreendedor neste país que não trabalha durante dezenas de dias por ano, como se todos nós fossemos funcionários públicos. Infelizmente, a grande maioria não é e não tem os benefícios e muita moleza de tantos, que recebem mesmo descansando e prolongando seus “feriadões”...

Ocupação em massa

Famílias inteiras estão entrando para morar em suas casas inacabadas no setor Areal em Porto Velho como forma de pressionar a prefeitura a entregar de vez os imóveis que estavam programados para serem habitados há mais de dois anos. O que se vê são esqueletos de apartamentos sem qualquer previsão de entrega por parte do executivo, diante da situação os ocupantes tomaram a frente do seu  imóvel e estão colancando os batentes, as portas e as janelas para conseguir deixar o local com o mínimo de dignidade. essa chapa tem tudo para esquentar e muito, aguardem.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

EDITORIAL - Os desafios e os compromissos de Mauro Nazif nos próximos 4 anos

O novo prefeito da 46ª maior cidade do país e maior do Norte do Brasil, segundo o Censo 2010, terá de equilibrar um orçamento anual de pouco mais de R$ 2 bilhões e corresponder à expectativa dos 428.527 eleitores portovelhenses que acreditaram no projeto intitulado “Porto Velho, A Hora é Agora”.

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DANNY BUENO | JORNALISTA E EMPRESÁRIO

Entre os principais desafios do novo chefe do Executivo estão: gerenciar as obras viárias inacabadas a fim de facilitar a mobilidade em Porto Velho; atuar efetivamente com relação ao saneamento de água e esgotos e à segurança nos bairros e ampliar ações da prefeitura nesse sentido; zerar o analfabetismo e expandir o número de vagas nas creches; atender mais e melhor nos postos de saúde e hospitais; e fazer com que a capital conquiste o famoso título de “cidade modelo do norte do Brasil”.

Serão pelo menos 1.460 dias à frente da prefeitura, com a responsabilidade de melhorar o lugar em que vivem quase 500 mil habitantes. Abaixo, seguem algumas das promessas e compromissos assumidos pelo novo prefeito durante a campanha e algumas sugestões da jornal A Gazeta de Rondônia para incrementar seu novo plano de governo.

Além de boa vontade política, Mauro Nazif vai precisar que a população cobre e fiscalize a administração e as ações do novo gestor. Por isso, recorte e guarde essas páginas, essenciais para acompanhar o que será feito na cidade.

GESTÃO PÚBLICA E PLANEJAMENTO DA CIDADE

• Praticar uma gestão democrática, participativa e transparente com a valorização dos servidores públicos concursados;

• Combater a corrupção por meio de auditorias estratégicas e controle interno;

• Criar subprefeituras –administrações regionais fortalecidas focadas na desconcentração da oferta dos serviços públicos;

• Fortalecer os conselhos comunitários;

• Desenvolver ações e projetos com os municípios da Região Metropolitana de Porto Velho como, por exemplo, a gestão comum das bacias hidrográficas, lixo, esgoto, mobilidade, água e segurança, visando maior integração, racionalização e visão metropolitana do processo de desenvolvimento regional;

• Transformar Porto Velho numa‘cidade inteligente’ com sistemas de apoio tecnológico às decisões de governo, tais como: análise eficaz do monitoramento das vias públicas para a melhoria do trânsito e da segurança; previsão de catástrofes naturais; identificação antecipada de demandas na saúde, educação, terceira idade e acessibilidade;

• Redução do número de secretarias e priorização das ações nas mais específicas;

• Dar transparência ao SEMTRAN bem como a contratação de novos engenheiros de tráfego;

• Pensar tecnologia de informação como fator de modernização, qualificação e incentivo a investimentos;

• Fortalecer a cidadania digital com uma infraestrutura pública federal de fibra ótica de alta velocidade instalada em Porto Velho para estimular educação e pesquisa;

• Professores da rede municipal contarão apoio e reciclagem bem como instrumentos de trabalho modernizados;

• Prédios públicos terão internet sem fio;

• Criar “ruas digitais” com acesso livre a internet;

• Criar um portal para facilitar a interação da cidadania digital com dados públicos municipais que vão estar abertos;

• Estimular a formulação colaborativa de políticas públicas com ferramentas disponibilizadas online;

• Criar o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Porto Velho (IPUPVH);

• Construir, restaurar e requalificar as calçadas de Porto Velho, com ênfase no rebaixamento dos meios fios nas esquinas para facilitar a acessibilidade;

• Implantar projeto de nomenclatura urbana para deficientes visuais;

• Executar sinalização urbana (vertical e horizontal) voltada para a segurança dos pedestres priorizando travessias em nível, em vias de trânsito local, evitando assim a descontinuidade física;

• Implementar um programa de desenvolvimento da economia verde aproveitando os recursos, competências e empreendedores locais, em parceria com o setor empresarial e governo federal;

• Estimular a criação de polos de empreendimentos da economia criativa: propaganda, arquitetura, mercados de arte e antiguidades, artesanato, design, moda, filme e vídeo, software de lazer, artes performáticas, edição, jogos de computador, serviços de televisão e rádio no centro e nos bairros, visando estimular a geração de empregos e novas oportunidades aos jovens talentos portovelhenses;

• Apoiar o desenvolvimento do setor de software por meio de incentivos, poder de compra do município e zoneamento urbano adequado;

• Investir na implantação de um‘Centro de Pesquisas Tecnológicas Avançadas’, em parceria com entidades acadêmicas, governo federal e fontes de fomento internacionais para estimular o desenvolvimento de empresas inovadoras locais e à atração de empresas.

• Estabelecer parcerias com os sindicatos empresariais e de trabalhadores, sistema S (SENAI, SESI, SENAC e SESC), entidades educacionais e governo federal com o intuito de qualificar e requalificar os trabalhadores;

SAÚDE

• Garantir e melhorar acesso da população a serviços de saúde de qualidade, mediante aprimoramento da política de atenção básica e da atenção especializada;

• Contratação de mil profissionais da área de saúde;

• Construir Posto de Saúde Municipal 24 horas, que poderá ser feito em parceria com hospitais filantrópicos, como o Hospital Pequeno Príncipe;

• Garantir funcionamento do Posto de Saúde Municipal com investimento em recursos humanos, equipamentos com permanente capacitação;

• Implantar centros de especialidades médicas no Posto de Saúde Municipal para a expansão das consultas e exames especializados para diminuir filas e tempo de espera;

• Realizar mutirões periódicos para consultas e cirurgias eletivas;

• Aumentar o número de equipes de do Programa Saúde da Família, atendimento domiciliar e de agentes comunitários, dando prioridade para atenção básica e preventiva;

• Ampliar a cobertura da saúde para mais de 50% da população;

• Ampliar o ‘Hospital da Mulher’;

• Promover a atenção integral à saúde da mulher, dos idosos e da criança com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade;

• Atuar junto à saúde suplementar (operadoras de planos de saúde) para melhoria do acesso e da qualidade do atendimento aos usuários deste sistema, considerando-se que em torno de 20% a 30% das pessoas de Porto Velho são detentoras de algum tipo de seguro saúde;

• Consórcio Metropolitano para gerir o SUS;

• Implantar um projeto para aumentar segurança e combatendo a violência no trânsito;

• Melhorar atendimento das unidades 24 horas do Posto de Saúde Municipal, reestruturando o modelo de gestão;

• Reestruturar o sistema de informática da Secretaria de Saúde;

• Valorizar e aperfeiçoar os planos de cargos e salários dos servidores públicos da área da saúde com permanente capacitação;

• Fortalecer a gestão de saúde com conselhos localizados;

• Manter programas da prefeitura atual que são bem avaliados e fortalecer parceria com Ministério de Saúde;

• Criar comitê integrado antidrogas e um programa integrado de atendimento a dependentes químicos e à família;

• Desenvolver campanhas educativas de combate às drogas em todas as escolas municipais, estaduais e federais públicas ou privadas, além de igrejas e clubes de serviços;

• Capacitar profissionais para o atendimento adequado a dependentes químicos e disponibilizar pelo menos 500 vagas para eles;

EDUCAÇÃO

• Aumentar os investimentos no setor em 30%, provenientes da receita dos impostos e transferências, devido a expansão da educação infantil e educação integral;

• Investimento em projetos pedagógicos e tecnologias, permitindo acesso à internet wireless nas unidades de educação, acervo a livros, reformas nas escolas;

• Erradicar o analfabetismo até 2018;

• Aumentar escolaridade de crianças e jovens, ampliando permanência de oito para 13 anos;

• Investir na educação infantil até os três anos de idade;

• Estabelecer diálogo com as escolas públicas e privadas para garantir a inovação no setor;

• Garantir que todas as escolas disponham de bibliotecas e de quadras poliesportivas cobertas nas áreas disponíveis;

• Ampliar a educação integral e promover o contraturno nas escolas, com atividades de lazer e cultura;

• Assegurar acesso à educação especializada e adaptada para as pessoas de necessidades especiais, além de garantir o transporte para o ensino especial; 33% de hora atividade para professores;

• Assegurar aposentadoria especial aos professores da rede municipal;

• Fortalecer e melhorar o processo pedagógico nas onze escolas que ofertam segunda fase do ensino fundamental;

• Criar 1 mil vagas de creche para crianças de 0 a 3 anos;

• Atender todas as crianças de quatro e cinco anos em creches;

• Revisar nos Planos de Cargos e Salários dos profissionais da área;

• Estimular a expansão descentralizada e a criação de novas escolas técnicas, pós-médio e ensino superior para incorporação de pessoas com mais de 16 anos;

• Construir um Plano Municipal de Educação.

Amanhã falaremos sobre: Segurança, Mobilidade Urbana/Transporte e trânsito, Meio Ambiente, Cultura, Bem Estar e Qualidade de vida.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CARTA ABERTA AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Pela imediata aprovação da Proposta de Diretrizes Curriculares para o Jornalismo

O Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), a Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), a Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e seus 31 Sindicatos de Jornalistas filiados em todo país vêm a público expressar sua preocupação com a lenta tramitação da Proposta de Diretrizes Curriculares para Cursos de Graduação em Jornalismo, que há três anos, desde o final de 2009, se encontra para aprovação no Conselho Nacional de Educação (CNE).

Entregue oficialmente ao Ministério da Educação em 18 de setembro de 2009, a proposta foi elaborada por uma Comissão de Especialistas, nomeada pelo próprio MEC, sob presidência do professor Dr. José Marques de Melo, atendendo uma demanda de vários anos na área. E para sua elaboração, a referida Comissão promoveu um amplo e democrático processo de debate com consulta pública pela internet e audiências públicas presenciais (em Recife, São Paulo e Rio de Janeiro) para ouvir os diversos segmentos da área da comunicação e também da sociedade. Sistematizada a Proposta, o documento chegou ao MEC que, por sua vez, logo a encaminhou ao CNE.

Em outubro de 2010, há exatos dois anos, a Câmara de Ensino Superior do CNE promoveu nova audiência pública, em Brasília, sobre as diretrizes curriculares em Jornalismo, convidando novamente diferentes setores da área. Representantes da FENAJ, do FNPJ, da SBPJor, da Intercom, dentre outras entidades e organizações presentes, praticamente de forma unânime, defenderam a Proposta elaborada pela Comissão de Especialistas e pediram sua rápida aprovação. Apenas alguns poucos representantes de setores não específicos do Jornalismo questionaram a necessidade de diretrizes específicas.

Por isso, o FNPJ, a SBPJor, a Intercom, a FENAJ e seus 31 Sindicatos de Jornalistas do país não entendem a demora na apreciação da Proposta entregue ao MEC e ao CNE. E, ao mesmo tempo em que voltamos a apoiá-la e a solicitar sua imediata aprovação, reafirmamos que, na nossa compreensão, constitui um significativo avanço, tanto em relação às matrizes curriculares em vigor, quanto pelo fato de ter sido formulada, como fazemos questão de ressaltar, em um amplo e democrático processo. A sua implantação nos mais de 400 Cursos de Jornalismo brasileiros representará, sim, a tão reivindicada e necessária melhora de qualidade na formação dos jornalistas profissionais.

A demora em estabelecer as novas diretrizes curriculares vem prejudicando por demais estas centenas de cursos, todos em fase de revisão de suas matrizes ou necessitando realizá-la. Isto porque seus currículos encontram-se ainda submetidos às últimas diretrizes, as quais, por já contarem com mais de dez anos de existência - são de 2001-, estão totalmente defasadas.

Diante do exposto, mais uma vez reafirmamos nossa posição pela imediata aprovação e solicitamos que a presidência do CNE e o Ministro da Educação nos recebam em audiência para uma exposição mais detalhada das nossas preocupações e da situação da formação superior jornalística no país.

Mirna Tonus

Presidente do FNPJ

Dione Moura

Presidente da SBPJor

 

 

 

 

Antonio Hohlfeldt

Presidente da Intercom

Celso Schröder

Presidente da FENAJ

Brasília, 26 de outubro de 2012

sábado, 20 de outubro de 2012

ENQUETE–SUGIRA UM NOME QUE REPRESENTE ESSA SIMILARIADADE ENTRE O TWITTER E RONDÔNIA

ENQUETE - TODO MUNDO JÁ PERCEBEU QUE O ESTADO DE RONDÔNIA PARECE O PASSARINHO DO TWITTER AO CONTRÁRIO?
POR TANTO, É ÓBVIO CONCLUIR AQUI PODE SER CONSIDERADA A "TERRA DO FUXICO", OU SE PREFERIR, "NOTÍCIAS SEMPRE FRESQUINHAS"... QUEM SUGERE UM NOME MELHOR?
rondonia e twitter

sábado, 13 de outubro de 2012

PÉROLAS DA ELEIÇÕES 2012

"DOS MALES OS MAIORES"
O canditado a vereador no Paraná, conhecido como "ANÃO" não conseguiu se eleger no pleito de 2012. Com um slogan interessante "DOS MALES O MENOR" o candidato conseguiu apenas 166 votos.

QUASE  UNAMINIDADE
Luiz Koga do PSDB, foi as ruas agradecer a expressiva votação que obteve no último dia 7 de outubro. O prefeito foi eleito com 98,12 dos votos, em Cajati no Vale do Ribeira.

ANTES TARDE DO QUE NUNCA
Pela primeira vez depois de sete anos  de ser criado, o partido do PSOL, elegeu no domingo seu primeiro prefeito, Gelsimar Gonzaga, irá esta no comando da prefeitura de Itaocara no Rio de Janeiro.

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ
Ex-morador de rua é eleito vereador  mais bem votado na cidade de Varginha em Minas. Adilson Badboy, conhecido como  "Pé de Chumbo" conseguiu 2.863 e é mais um a compor  a câmara Municipal da cidade.

JÁ DEU O QUE TINHA!
Agnaldo Timóteo, passou mal ao conferir seus votos no domingo (7). O cantor recebeu apenas 12.000 votos, que não foram suficientes  para elege-lo como vereador de São Paulo.

TENSO!
O candidato a prefeito, José Wilde Vieira Bringel (PT) de Penaforte no Ceará, não conseguiu se eleger com seus 1.681 votos, contra os 4.001 de seu concorrente, já o candidato a vereador Domingos Gomes da Rocha do (PC do B) da cidade de Riachão das Neves na Bahia, obteve 274 votos, suficientes para ficar em 9º lugar como vereador da cidade de Riachão. No entanto a fatalidade aconteceu, vencedor e vencido, morreram no domingo, após a apuração dos votos. Lamentável!

QUEM DISSE QUE 1 VOTO NÃO DECIDE UMA ELEIÇÃO?
Léo Saraiva (PDT)  da cidade de Exu no Pernambuco obteve 10.023 votos contra Jaíson Bento do (PSB) com 10.022 votos. Edimilson (PSB) teve 4.621 votos, contra Junior (PR) com 4.620 na cidade de Correntes também no Pernambuco. Na cidade de Caiçara, Cicero (PSB) recebeu 2.736 votos  e seu oponente, Bola do (PMDB) 2.735 votos.

O MEU NEGÓCIO É CANTAR
A cantora que ficou famosa com a música "Como uma Deusa" , Rosana do (PC do B), fracassou na  tentativa de ser eleita  vereadora do Rio de Janeiro. Ela ficou decepcionada com seus  apenas 319 votos.

PARA O AUTO E AO INFINITO
Usar nomes de super-heróis, não trouxe sorte para vários candidatos este ano. Nomes  como Batmam, Super-Homem, Wolverine, Mulher Maravilha, Hulk, Flash  e muitos outros, ficaram longe de se elegerem vereadores pelo país.


EX-MULHER NO PODER
A candidata a prefeita da cidade de Porciúncula-RJ, Mírian do (PMDB) foi eleita a primeira mulher a comandar a cidade com 5.554 votos, ela derrotou nas urnas o candidato Buquinha do (PT) que obteve 4.221 votos, não suficientes para sua sonhada vitória. Detalhe, Mírian, a nova prefeita é ex mulher de Buquinha!

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: