sexta-feira, 17 de abril de 2015

Crônicas de Rondônia–O Revés das Ruas

O pedido de impeachment

A priori, os tucanos apontam três razões para embasá-lo: a investigação da Justiça sobre doação de empresas para o comitê do PT com dinheiro de propinas de contratos da Petrobras; a triangulação com uma gráfica usada pelo então tesoureiro Vaccari Neto para receber propinas; e principalmente a ‘pedalada fiscal’, apontada pelo TCU como passiva de crime de responsabilidade.

RESCALDO DO DOMINGO

Petistas apaixonados estão ironizando as manifestações do domingo. Nada mais errado. Ignorar a força do adversário pode ser o primeiro passo para perder uma batalha. Ao fechar os olhos ao descontentamento de boa parte da população, incluídos aí milhões de eleitores de Dilma Rousseff, arrependidos, é fazer de conta que o problema não existe. Existe sim e só tem aumentado. A oposição é ainda meio desorganizada. As "zelites" não sabem fazer protestos como o sabem os esquerditas. Mas, daí a se imaginar que o adversário está enfraquecido, é um grave erro. A História está recheada de resultados péssimos para avaliações ruins...

DISLEXIA DE DILMA

A Presidanta Dilma não coordena muito bem as palavras e não bate bem da bola, isso todo mundo já sabe. Com seus discursos de dar inveja ao Tiririca, ela fala tal qual o voo de morcego: palavras e temas “quebrados”. Se por acaso for passando um cachorro, ela é capaz de usar o animal pala alegoria da fala para o momento. Ex.: “Vejam aquele cahorro, no governo passado…”

terça-feira, 14 de abril de 2015

VEM PRA RUA – 12/04–1.200 BRASILEIROS EM PORTO VELHO/RO (PARTE II)

 

O ORGULHO E A VAIDADE ESTÃO MATANDO O BRASIL

Analisando a ausência das pessoas nas passeatas, conclui com meus botões que, um dos grandes fatores que impedem de o brasileiro ser o país mais avançado do mundo é o "orgulho", sim, simplesmente um orgulho tão besta quanto alienante.
Vou dizer por que, ando muito no comércio e escuto todos níveis de empresários, pequenos, médios e grandes, e nenhum deles precisa me falar que a sua empresa está atravessando a pior crise dos últimos 50 anos, pois a realidade está estampada em seus rostos e no vazio de suas lojas e departamentos de vendas, o comércio está deserto e as contas somadas a impostos extorsivos cada dia mais se tornam o carrasco de qualquer bom comerciante.
Por isso sei muito bem que tem dias em que não se consegue faturar nem 100 reais em algumas lojas de pequeno e médio porte da capital, porém os custos com funcionários e despesas diárias não cessam.
Muito bem, vamos a minha tese: Estes que deveriam ser os grandes incentivadores do nosso movimento, preferem ficar ao longe só observando pra ver se a "coisa cola", caso aconteça virão com mais tranquilidade, pois como empresário com comércio aberto em avenidas de renome comerciais na cidade não permite que os mesmos se "exponham" em situações "vexatórias" como declarar abertamente que esse governo está matando a classe empresarial, além do que não vai pegar bem pra "aparência" deles se forem fotografados presentes um movimentos que assumem tão abertamente a crise generalizada que está batendo as portas de todos, para um empresário assumir que está em crise , é o mesmo que confessar a sua própria incompetência administrativa, pois pensa que é o único responsável pelas demissões que terá que realizar, pelos fechamentos das filiais que terá que cortar ou mesmo por ter que diminuir o consumo de energia da sua lojinha ao apagar aquelas lâmpadas desnecessárias.
Quando na verdade, é apenas mais número na estatística de milhões de empresas espalhadas pelo país e assim prefere sufocar a sua revolta e indignação, disfarçando que tudo não passa de uma "marolinha" e que ele com sua grande capacidade administrativa vai encontrar em breve uma solução salvadora para seus problemas, e visto deste prisma não há lógica alguma em participar de movimentos que enfileiram pessoas reconhecidamente insatisfeitas com a situação caótica da economia, pra que, se eu logo, logo vou dar um jeito em tudo.
E assim vão mantendo as aparências até as últimas consequências, preferem fazer empréstimos de juros abusivos, extorsivos e desonestos em bancos, preferem reduzir as compras no mercado, preferem ter seus carros financiados sendo levados em buscas e apreensões, demitir funcionários de longas datas que o ajudaram a ser o que são ou até mesmo preferem fechar as portas a admitir que estão quebrados.
Admitir que estão errados, e que gostariam de estar presentes aos movimentos, mas preferem manter as aparências por puro orgulho e vaidade, pois afinal, o que vão pensar os outros empresários se os virem em uma foto de jornal, ou na telinha da TV gritando contra um governo que até ontem foi tão bem avaliado pela federações de comércio e as CDLs e as Associações Comerciais da vida.
O mundo inteiro sabem que o Brasil atravessa a pior crise econômica, ética, institucional, política, empresarial, industrial e social, só os nossos "sabidos" empresários é que não acreditam nisso, não acreditam nem que vão ter que mudar mudar os filhos do colégio particular, justificam que o problema está na instituição, que devido a crise decaiu em muito a sua qualidade de ensino, e assim, ledos e enganados sobre si mesmos cada dia mais caminham para o total fracasso de suas esperança forjadas no orgulho e na fraqueza de atitudes.
Quem me dera poder ver os grandes, pequenos e médios empresários do meu país se unirem em só bloco, e invocarem, começando através de seus funcionários e fornecedores uma grandes manifestação nacional, bastaria apenas uma, que paralisasse todas as cidades com o maior número possível de pessoas em uma só voz exigindo o respeito que merecemos, e que se não fossemos ouvidos, passaríamos a boicotar os pagamentos dos impostos como forma de protesto econômico, tenho certeza que a avaliação da classe política sobre a opinião pública mudaria da água para o vinho e muita coisa seria atendida por pressão popular.
Mas, pelo que vejo, sou só eu mesmo em minhas toscas divagações que pensa assim, quem sabe um dia surja um gênio da lâmpada e convença a classe empresarial do meu país a engolir o orgulho, abrir mão dessa vaidade corrosiva, arregaçar as mangas e sair às ruas pelo que verdadeiramente vale a pena se orgulhar, ou seja, acreditar de uma vez por todas que eu, você e todos nós juntos podemos sim assumir as rédeas da situação e fazer acontecer um futuro melhor, em nome de nossos pais, em nome de nossos filhos, de nossos empregados, amigos, vizinhos, enfim, em nome de Brasil desprovido de orgulho, um Brasil que aprendeu a lição e fez o dever de casa, livre, forte e comprometido com um legado diferente a ser mostrado ao mundo e as futuras gerações. Jamais vou deixar de acreditar nisso. - Danny Bueno.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

PASSAGEIROS SÃO TRANSPORTADOS COMO SARDINHAS EM HORÁRIOS DE PICO EM PORT...

Nossa reportagem registrou a triste rotina de milhares de porto-velhenses, que diariamente precisam utilizar os transportes coletivos municipal e são literalmente enlatados pelas empresas de ônibus que sem qualquer senso de humanidade permite que seus motorista superlotem os veículos, com numero excessivo de passageiros, colocando em risco as vidas dos mesmos com a possibilidades de acidentes, além de praticar inúmeras infrações de trânsito que deixam a população com a mais completa sensação de descaso e desrespeito social.





PASSAGEIROS SÃO TRANSPORTADOS COMO SARDINHAS EM HORÁRIOS DE PICO EM PORT...

Nossa reportagem registrou a triste rotina de milhares de porto-velhenses, que diariamente precisam utilizar os transportes coletivos municipal e são literalmente enlatados pelas empresas de ônibus que sem qualquer senso de humanidade permite que seus motorista superlotem os veículos, com numero excessivo de passageiros, colocando em risco as vidas dos mesmos com a possibilidades de acidentes, além de praticar inúmeras infrações de trânsito que deixam a população com a mais completa sensação de descaso e desrespeito social.



PASSAGEIROS SÃO TRANSPORTADOS COMO SARDINHAS EM HORÁRIOS DE PICO EM PORT...

Nossa reportagem registrou a triste rotina de milhares de porto-velhenses, que diariamente precisam utilizar os transportes coletivos municipal e são literalmente enlatados pelas empresas de ônibus que sem qualquer senso de humanidade permite que seus motorista superlotem os veículos, com numero excessivo de passageiros, colocando em risco as vidas dos mesmos com a possibilidades de acidentes, além de praticar inúmeras infrações de trânsito que deixam a população com a mais completa sensação de descaso e desrespeito social.



terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Saiba como um erro de português virou caso de polícia na Paraíba

Erro português
No cartaz estava escrito “Oferta imperdível. Chip Vivo. R$ 1 com aparelho”. Ao ler, o professor Aurélio Damião, 38, considerou a proposta irrecusável.
Com R$ 4 no bolso, ele entrou na loja localizada no cento de Guarabira, sertão da Paraíba e pediu chips — com os quatro aparelhos celulares correspondentes. Ele havia registrado a oferta com uma foto antes de ir ao trabalho e decidiu fazer a compra no final do expediente.
“Passei na loja e pedi: me veja quatro aparelhos de R$ 1 da promoção”, contou Damião.
O atendente da loja “explicou” o anúncio. Na verdade, disseram, o redator queria dizer que os chips da operadora em questão sairiam por R$ 1 no caso da compra de qualquer celular adquirido pelo preço normal de tabela.

Erro de português virou caso de polícia

A confusão começou. O professor acionou a polícia, que levou todo mundo para o 4º DP (Distrito Policial). Isso aconteceu no dia 15 de janeiro.
“Eles [os funcionários da loja] tentaram me humilhar, ameaçar, iludir, mas não arredei o pé e esperei a presença da PM”, conta o professor. “A polícia orientou que deveríamos ir à delegacia já que a loja se negava a cumprir o anunciado”, contou Damião, destacando que sempre observa erros gramaticais em anúncios.
Na delegacia, as partes chegaram a um acordo. Damião recebeu a doação de um vale de R$ 100 para aquisição de um aparelho. Com chip. “Caso não chegassem a um acordo, teria de se usar a Justiça e as partes resolveram se entender logo”, disse um agente do 4º DP.

Queria dar uma lição

Damião voltou à loja e escolheu um aparelho com dois chips mais câmera. A nota fiscal veio no valor de R$ 98,70. O caixa da loja tentou devolver o troco de R$ 1,30, relata o cliente. “Deixei de caixinha”, conta.
“Fiz isso para que eles aprendam a escrever de forma correta e nos respeitem como consumidor”, afirmou o professor que leciona história, filosofia e sociologia.
Nesta terça (27), a reportagem do UOL tentou contato com a Eletro Shopping Guarabira, que preferiu não comentar o assunto.
Fonte: Uol

Assunto: BRASIL: TENHO NOJO...


TENHO NOJO!
O mantra talvez equivalente ao  francesinho “Je suis Charlie”...
Waldo Luís Viana*

Tenho nojo
De ver meu país solapado por bandidos em todos os quadrantes, tranquilamente ciosos de que ficarão impunes;
Tenho nojo
Em abrir os jornais, ouvir rádio e ver televisão todos os dias e perceber a mídia valorizando a ação de criminosos, estupradores, serial killers, agiotas, traficantes e milicianos – todos irmanados proficientemente em emprestar a “audiência da desgraça” a esses veículos;
Tenho nojo
Desses políticos que resolvem visitar os sítios de enchentes e tragédias, trajando seus sapatos italianos e ternos franceses, desembarcando de helicópteros e prometendo verbas, mundos e fundos que jamais chegarão de fato aos desabrigados;
Tenho nojo
De nossa “presidenta”, ex-guerrilheira, lamentando farisaicamente a morte de inocentes em delitos terroristas, quando no passado os tramava, condenando outros inocentes e planejando tocaias, assaltos a bancos e a cofres privados de políticos;
Tenho nojo
Do antecessor da “presidenta”, um dos homens analfabetos mais venais e sem caráter desse país e das elites que o financiaram e que impedem a polícia de prendê-lo e pagar por seus crimes;
Tenho nojo
Do partido que está no governo, que só intenciona permanecer no poder, e a qualquer custo, manobrando o Erário, aparelhando as estatais e permitindo a pior onda de corrupção jamais vista nesse país;
Tenho nojo
De nossos empreiteiros, dinâmicos em aditivos, superfaturamentos e em bancar por propinas ocultas toda a máquina de corrupção que infesta a nossa miserável política;
Tenho nojo
Da maioria expressiva de nossos deputados, fiéis canalhas e vendedores de virtudes públicas, que só desejam fazer caixinha para as próximas eleições, roubando pra se eleger e se elegendo pra roubar;
Tenho nojo
Do chamado poder Judiciário, tão lento para fazer justiça aos pobres e lépido e compreensivo para julgar os ricos, permitindo toda a sorte de recursos e chicanas. Os togados adoram prender pretos, pobres e prostitutas, trabalhando em seus ricos palácios e conseguindo dormir sem culpa;
Tenho nojo
Desses pastores televisivos, travestidos de arautos de Deus e Jesus, ofendendo a fé pública, roubando os pobres através de dízimos e ofertas, além de oferecer a salvação a todos que acreditem que eles podem expulsar demônios. No entanto, eles são bastante coniventes e conformados com os demônios que mandam aqui, porque lhes dão benesses e concessões de TV e rádio em troca de votos;
Tenho nojo
Dos slogans mentirosos, lançados pelo governo, sugerindo a salvação da Pátria pela educação e saúde, quando sabemos que são ramos deficientes e vergonhosos de nossa Nação, desespero de seus habitantes e motivo de chacota pelas nações realmente desenvolvidas;
Tenho nojo
Dos militares da ativa, que dizem que amam o Brasil acima de tudo, mas ficam caladinhos e silenciosos, aguentando todos os estupros de gestão no país e em suas respectivas Armas, esperando ir para a reserva e aí, então, garantidos nas aposentadorias, ver devolvidos os próprios cérebros e convencer os pobres civis de que detêm alguma opinião e “acendrado” patriotismo;
Tenho nojo
De ver uma população conformada, a cada assassinato torpe, exigindo justiça para sair em telejornais, e aceitando todas as sevícias sem dar um pio, sempre esperando que surja um otário qualquer à frente de alguma revolta para oferecer o próprio pescoço e aguardando, como ovelhas, o próximo escândalo;
Tenho nojo
De ver o povo maltrapilha e tutelado, acreditando que é o bolsa-família a salvação de seus males e que qualquer coisa diferente do partido que está no governo lhes tomará de fato o pobre benefício;
Tenho nojo
De ser obrigado a ouvir, durante a semana, o pavoroso programa “A Hora do Brasil”, serviço chapa-branca do governo, ocupado em desfilar os feitos de ficção em que só os imbecis acreditam;
Tenho nojo
Dos jornalistas e artistas que se vendem em troca de dinheiro, distorcendo a realidade e se calando diante dos desmandos que desfilam sob seus olhos, em troca de viagens a Paris e moradia em prédios de luxo;
Tenho nojo
De nossos médicos burgueses, que só querem viver em centros urbanos e obter ganhos de clientes abonados e que permitem que o país seja invadido por escórias estrangeiras de falsos médicos;
Tenho nojo
De nossos advogados dinheiristas, que se especializam em defender delinquentes poderosos, em troca de polpudos honorários, porque na verdade não acreditam na Justiça, considerando-a apenas um objeto de lucro relativo;
Tenho nojo
Dos carcereiros de nossas penitenciárias que libertam os apenados nos fins de semana, desde que estes lhes tragam dinheiro e sustentem por fora uma cota extra;
Tenho nojo
Dos policiais que recebem propinas nos mais variados negócios escusos e que matam o pobre povo desvalido, registrando autos de resistência, na certeza de que escaparão ilesos e sem nenhum problema com as suas corregedorias;
Tenho nojo
Dos eleitores que aceitam dentaduras, pares de sapato e outros benefícios passageiros, vendendo o seu voto e o futuro de seus filhos. Essa escória, a propósito, adora corrupção, admira os políticos ladrões, lamentando não poder roubar com a mesma eficiência. A propósito, a corrupção está no DNA do brasileiro: quanto mais ladrão, mais querido;
Tenho nojo
Das mulheres que falam em eliminar agressões masculinas, reivindicam direitos e princípios feministas e aceitam de bom grado que suas companheiras vendam o corpo para utilização comercial e sonhem com casamentos milionários em troca da própria prostituição;
Tenho nojo
Dos homossexuais que pretendem que os heterossexuais não tenham direitos equivalentes e que no fundo desejam que todos adiram às suas práticas sodomitas;
Tenho nojo
De apresentadoras de programas infantis, que convidam crianças a se tornarem adultas antes do tempo e copiem a sensualidade dos adultos, destruindo a infância e o crescimento sadio de meninos e meninas;
Tenho nojo
Dos que alardeiam que roubam porque antes os outros fizeram o mesmo, como se um erro justificasse outro...
E, finalmente, tenho nojo de saber que esse país não tem conserto e que tudo vai ficar assim mesmo, sempre esperando a próxima atração.

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*Waldo Luís Viana é escritor, economista e poeta, pedindo desculpas por ir à farmácia comprar um plasil...

p.s: Eu não sou Charlie...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

CRÔNICAS DE RONDÔNIA – Os verdadeiros Guerreiros de Cristo sabem que crimes perfeitos não existem

Rondônia assiste estarrecida o cortejo de operações policiais nos últimos 3 meses que nem se dá tempo de decorar cada uma, se fossemos olhar pelo lado didático, estariamos de fato recebendo um verdadeiro doutorado em história greco romana, o que seria ótimo, já que a falta ou preguiça em se adquirir cultura e educação adequada con certeza é um dos grandes fatores que contribui com a formação deformada de caráter criminosos, sempre ávidos a debandar para o mundo obscuro da corrupção.

Em um desses casos recentes, e este eu posso falar com propriedade, pois vivi na pele a formação deste jovem, é o caso do jovem Rodrigo “Guerreiro” Mota de Jesus, pois bem, aspirante a empresário bem sucedido e assessor emérito dos principais cabeças envolvidos em todo sistema montado para desviar e fraudar os cofres público de Rondônia, Rodrigo na verdade não passa de um sub-produto do meio em que foi criado, sempre anelando merecer as amizades e as beneces dos poderosos de sua cidade.

Desde cedo, digo isso por que o conheço de 10 anos pra cá, ainda menino, transitava pelas ruas da cidade tentando chamar a atenção daquele que um dia o iria envolver na pior tragédia moral que uma pessoa possa deseja em vida, o de ter seu nome e o nome de sua família atirado na lama da proscrição, fazia de tudo para agradar e atrair olhares dos “donos” de Ouro Preto do Oeste, que para si eram a maior expressão da dignidade humana, leso engano.

O fortalecimento da união entre Alex Testoni e Rodrigo Guerreiro se deu justamente na época em que cheguei ao município de Ouro Preto, nos idos de 2005, muita coisa acontecia naquela época, Cassol era governador e estava em pé de guerra com a Assembleia, e Testoni, pretenso candidatos a uma cadeira de deputado estadual, aliado incondicional de Cassol na época precisava formar uma equipe de agentes que pudesse confiar e ao mesmo tempo manipular incessantemente, e essa foi a chance que Rodrigo teria pedido à Deus.

Mesmo contrariando os próprios pais, obreiros dedicados da igreja Assembleia de Deus, onde fora criado, Rodrigo ingressou nas fileiras testonicas como se fosse um plano de carreira para toda vida.

Sabia com certeza que seus ídolos humanos não eram perfeitos, mas, queria aprender de toda forma com o grande Capo da cidade  e mandatário econômico como caminhar entre as malhas do poder e principalmente como superar e vencer as investidas dos piores inimigos, ainda que fosse do judiciário, pois via sequentes vitórias de seu líder perante toda cidade, o que lhe auferia uma áurea de incondenável, ou mestre das impunidades se assim preferir.

Pois bem, de lá prá cá, hoje esse jovem que poderia ter escolhido os maais brilhante dos caminhos está onde está por pura ilusão de ser seguidor dos piores tipos de pessoas que possam existir na sociedades, mas, é muito jovem ainda e pode sim ver superado, talvez até bem longe daqui, todos esses traumas e pesadelos que hoje colhe.

Porém, já que está onde está, seria a hora deste rapaz fazer de fato algo grande em sua vida e dessa vez, com isso, corrigir grande parte dos estragos causados à milhares de cidadãos do Estado em que nasceu.

Com a Delação Premiada em suas mãos, pode mostrar a todos que na verdade esta lição serviu pra mostrar finalmente a si mesmo que não existem crimes perfeitos, e portanto, não pretende contiunar na carreira e muito menos poupar ou continuar a esconder da sociedade os nomes, os valores, as práticas e principalmente, o que todos esperam ver, é os grandes Barões da corrupção no Estado respondendo e reparando com penas capitais pelas desgraças atraída a toda população.

Fazendo isso, Rodrigo retomaria seu posto de mero instrumento na teia montada para induzí-lo as piores aptidões praticadas, seria com certeza motivo de grande orgulho pra seu abnegado Pai e Mãe, ao vê-lo entregar todos aqueles que o colocaram em tamanho opróbrio e por fim teria que ser  notadamente reconhecido respeitado por toda sociedade por sua coragem e grandeza de enfrentar sozinho todos aqueles que nós já sabemos que merecem estar muito mais do que ele aonde está hoje.

A Hora da Verdade chegou, se é que um dia ele realmente considerou ser um Guerreiro de Cristo, esta é a hora de mostrar a todos os seus verdadeiros Amigos que um dia  conheceu, na cidade onde nasceu e no Estado que declarou Amor por sua própria natureza. Confie em Deus e faça o que precisa ser feito.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: