quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

População de Rolim vai a Câmara para impedir alteração no salário de fun...

A Câmara Municipal de Rolim de Moura ficou completamente tomada pela população na manhã desta quarta feira, em razão do anúncio de que os vereadores iriam votar um pedido do prefeito para mexer nos salários e cortar benefícios dos servidores municipais.

A sessão extraordinária estava marcada para acontecer às 08:00hs, mas, até as 10:30 ainda não tinha começado, pois, boa parte dos funcionários público, empresários, a associação comercial e a população literalmente invadiram a Câmara e ficaram aguardando a chegada dos vereadores com palavras de ordem e gritos de protestos.

Segundo a reportagem da Gazeta de Rondônia apurou,a sessão era pra acontecer sem maiores transtornos, pois os vereadores esperavam aprovar o pedido da prefeitura quanto aos salários, bem como a criação da Zona Azul no município, o que acabou provocando uma onda de indignação na cidade, que entendeu que se tratava de uma sessão com um pacote de medidas que prejudicaria tanto o funcionalismo como a própria população, haja visto que nenhum dos dois temas havia sido discutidos com as partes interessadas.

O POVO VENCEU

E ao que tudo indica, a pressão popular funcionou, pois antes mesmo de ser votada, os pedidos do prefeito foram rejeitados por unânimidade, logo no início da sessão que teve um atraso de mais de duas horas para começar, com a recusa dos vereadores o povo então deixou a Câmara e saiu satisfeito com o recuo dos vereadores.


Magno Malta lacrou a boca de petistas "Cara de Pau"

Durante a sessão no Senado Federal em que foi votada a PEC 55, alguns senadores petistas usaram da tribuna para acusar o governo Temer de ser o responsável pela balbúrdia que se instalou no país após a saída do governo Dilma, inconformado com as asneiras ditas por tais senadores e senadoras, Magno Malta, mesmo com a perna queimada saiu de seu gabinete e fez questão de rebater de forma esplêndida, na cara da senadora Vanessa Grazziotin, as colocações e acusações controversas de seus pares petistas.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Travestis causam confusão em shopping e são retirados pela segurança

Nas redes sociais, muitos internautas criticaram o vídeo alegando se tratar de um caso de discriminação e homofobia

Três mulheres trans foram agredidas e retiradas à força por seguranças do Shopping Estação, em Curitiba.

Um vídeo que circula na internet mostra elas se envolvendo em uma confusão com um homem na praça de alimentação e depois sendo levadas para fora do local.

No vídeo, quatro trans caminham no shopping, no último dia 5, quando cruzam com outro cliente, que está com a esposa, a filha e uma sobrinha.

Depois que a família senta em uma mesa na praça de alimentação, o grupo se aproxima e começa a discutir.

O shopping não soube informar, no entanto, qual seria o motivo da briga.

Nesse momento, os seguranças chegam mais perto para acalmar as mulheres trans, sem sucesso.

Ainda de acordo com as imagens, uma delas vira a bandeja do cliente, junto com o copo de refrigerante e a comida dele.
No meio da confusão, uma trans ainda ergue a camiseta e mostra os seios.
Os seguranças tentam contê-la com diálogo mas, em determinado momento, ela começa a agredir o homem.

Na parte do vídeo que viralizou, é possível ver a briga entre os clientes e, em seguida, a ação por parte dos seguranças. Os funcionários tiram duas das trans à força do local.

O shopping esclarece que repudia qualquer ato de discriminação e afirma que a equipe terceirizada que presta serviços agiu para conter uma briga entre clientes e garantir a segurança do público presente. Os seguranças terceirizados envolvidos no episódio foram afastados. O Shopping frisa ainda que acionou as autoridades policiais no momento do ocorrido e está à disposição para prestar esclarecimentos nas investigações.

Pastores gravados pela PF revelam a podridão de igreja em Porto Velho

Uma gravação telefônica autorizada pela Polícia Federal, de uma conversa de supostos pastores da Igreja Mundial de Porto Velho-Rondônia, confirma tudo aquilo que a gente já sabia: é uma verdadeira "organização criminosa" para roubar descaradamente o os fiéis e explorar os partores, em nome de Deus.

Entre os nomes citados no diálogo ouve-se: "Pastor André", "Jurlei", "Bispo Joelson", e "O Bispo".

Em meio a uma conversa recheada de expressões de "malandragem", os dois protagonistas do diálogo ainda citam uma passagem da bíblia:'Quando a árvore tá podre, todos os frutos estão podres", se referindo ao trecho bíblico de Mateus 7:17-18, onde trás a seguinte mensagem dita por Jesus: "Assim sendo, toda árvore boa produz bons frutos, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim produzir bons frutos.".

A Revista Isto É (Editora Três, ano 37, n° 2.293, 30/10/2013) publicou uma reportagem de capa intitulada Igreja em crise “Dívidas, Calotes e Traição”. A matéria fala sobre os vários problemas na qual enfrenta atualmente a Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago.

Sérgio Moro baixa a bola de advogado de Lula e mostra quem é o juiz do processo

A tática da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é visível. Importunar, conturbar e atrapalhar.

A ideia é provocar uma reação mais veemente do juiz Sérgio Moro, como por exemplo uma decretação de prisão por 'desacato', para dai transformar num escândalo Internacional.

Moro, por vezes se irrita, mas tem procurado não cair na 'arapuca' de quem age sem razão.
Na audiência desta segunda-feira, a defesa de Lula chegou ao 'insulto'. Disse que não respeita o juiz.

Travou-se a seguinte discussão:

Advogado: Fica um protesto aqui de novo, Excelência…

Sergio Moro: Doutor, o doutor está sendo inconveniente, doutor. Está sendo inconveniente…

Advogado: A defesa não é inconveniente na medida em que estamos no exercício da ampla defesa…

Sergio Moro: Já foi indeferida sua questão, já foi indeferida sua questão, doutor.

Advogado: Vocês não podem cassar a palavra da defesa…

Sergio Moro: Posso, doutor, por estar sendo inconveniente…

Advogado: Não pode, porque estamos colocando uma questão muito importante, relevante, o procurador da República está pedindo a opinião da testemunha e ele não pode…

Sergio Moro: Doutor, o senhor está sendo inconveniente! Já foi indeferida sua questão, já está registrada e o senhor respeite o juízo!

Advogado: Eu, mas escute, eu não respeito Vossa Excelência enquanto não me respeita como defensor do acusado…

Sergio Moro: O senhor respeite, o senhor respeite o juízo! Já foi indeferido.

Advogado: Vossa Excelência tem que me respeitar como defensor do acusado, aí então Vossa Excelência tem o respeito que é devido a Vossa Excelência, mas se Vossa Excelência atua como acusador principal, Vossa Excelência perde todo o respeito.

Sergio Moro: Sua questão já foi indeferida, o senhor não tem a palavra…

A senhora pode responder essa questão? Ela era tratada como adquirente em potencial ou uma pessoa à qual o imóvel já tinha sido destinado?

A testemunha Marilza da Silva Marques, engenheira da OAS, respondeu que 'sim', ela era tratada como a dona do imóvel.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Prefeito de Jaborandi-SP parte pra cima de vereador que fiscalizava ato ...

Prefeito de Jaborandi, Renan Sales Cardoso, no interior de SP, se irrita e parte pra cima de um vereador que supostamente estaria flagrando um ato ilegal com a participação do prefeito em um pátio de órgão público do município.

aparentemente, por não aceitar fiscalização em obra pública, o prefeito promove um verdadeiro barraco contra o vereador que tentar registrar a ação do chefe do executivo que parte pra cima do mesmo com alegações de que "quem manda aqui sou eu".

Pelo jeito, esqueceu que o povo tem esse direito, assim como o dever de fiscalizar e denunciar, caso encontre irregularidades.

Brigada Militar do RS é acusada de cometer excessos e atacar família

Um vídeo circulando pelas redes sociais mostra uma ação aparentemente abusiva por parte de membros da Brigada militar do Estado do Rio Grande do Sul que ao abordar um suspeito na presença de sua família, mesmo já o tendo dominado e sem o mesmo apresentar resistência, inicia uma sessão deplorável de hostilidade tanto para com o suspeito como para toda a família que assiste indignada a agressividade imposta pelos militares gaúchos.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Ativista Cultural taca fogo na camisa do Grêmio em Rondônia

Após a vitória do Grêmio, na comemoração pelo título da Copa do Brasil 2016, em Porto Velho, terminou com um ato de desrespeito à um dos maiores símbolos da emancipação política do estado de Rondônia, a estátua do Cel. Jorge Teixeira e continuou causando polêmica durante toda esta última quinta-feira (8).

Nas redes sociais a discussão era se o fato em sí representava uma afronta a história rondoniense e a memória de sua cultura.

Muitos foram os pontos vistos e confrontos cibernéticos, algumas pessoas acreditavam que o fato não passava de uma brincadeira futebolística, já outras se indignaram com a situação considerando tal atitude uma falta de consideração para um personagem emblemático e ainda vivo na memória do rondoniense.

Entre as pessoas revoltadas com o fato está o historiador e militante da defesa da memória cultural da cidade de Porto Velho, Ocampo Fernandes, que decidiu ir até o local onde a estátua foi violada e praticar uma “vingança”, contra quem realizou o ato de gosto discutível.

“Não é a primeira vez que isso acontece, dia 04 de janeiro o estado de Rondônia realiza 35 anos, portanto, não é assim que se comemora o título, desrespeitando a história do nosso estado”, falou Ocampo, que logo em seguida retirou a camisa do tricolor gaúcho da estátua incendiando-a.

Ocampo é um dos nomes cotados para assumir a Fundação de Cultura de Porto Velho a partir do dia 1º de janeiro sob a gestão do tucano Hildon Chaves, ele ainda garantiu que toda vez que um fato desse acontecer irá pessoalmente e incendiará a camisa do clube que for, inclusive se necessário do seu clube de coração, o Flamengo.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Deputado da emenda que desfigurou 10 medidas toma "Tomatada" em aeroporto

Deputado pedetista Weverton Rocha, do Maranhão foi abordado em aeroporto

O deputado Weverton Rocha (PDT-MA), líder do partido na Câmara e autor da emenda que prevê crime de responsabilidade para juízes e membros do Ministério Público, foi hostilizado por um simpatizante da Operação Lava Jato nessa quarta-feira (30), em um aeroporto. Pelas imagens, não é possível confirmar a localização.

O homem se identifica como Ricardo Rocha e acusa o parlamentar de prejudicar a operação. “Você já leu a nota da Polícia Federal? A PF esclarece que ela é a responsável pela Lava Jato, e a investigação está garantida”, rebate o deputado.

Os dois começam a discutir e Ricardo segura o deputado pela camisa. “Você está me impedindo de embarcar. Se você está protegendo promotor e juiz bandido do Brasil, isso é um problema seu!”, grita o deputado, já amparado por um segurança do local.

“Sérgio Moro representa esse aeroporto inteiro!”, responde Ricardo. Ele finaliza o vídeo reafirmando seu apoio aos juízes e procuradores da Operação.

O jornal O Estado de S. Paulo, revelou nesta quinta-feira que Weverton Rocha responde a dois processos, um deles por corrupção, e sua campanha foi financiada por empresa investigada na Lava Jato.
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BANCO DOS RÉUS - Moro encara Lula e interroga sobre crimes do Petrolão

Ex-presidente foi interrogado na tarde desta quarta-feira (30/11).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ouvido pela primeira vez, no fim da tarde desta quarta-feira (30), pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância.

Ele foi arrolado como testemunha de defesa pelos advogados de Eduardo Cunha na ação penal que a força-tarefa move contra o ex-deputado, que também participou da audiência na Justiça Federal, mas em Curitiba, ao lado de sua equipe de advogados, Moro e procuradores do MPF.

Ele chegou ao local por volta das 17h10, conduzido por policiais federais.

O depoimento foi prestado por meio de videoconferência. Lula respondeu às poucas perguntas feitas pelo Ministério Público Federal e pelos advogados de Cunha em uma audiência rápida que estava marcada para começar as 17h30.

Pouco depois das 18h, o ex-presidente deixou o prédio da Justiça Federal em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde a sessão foi realizada. Ele não falou com a imprensa.

Segundo Marlus Arns, advogado de Eduardo Cunha, Moro não fez perguntas diretas a Lula, que respondeu apenas questionamentos do MPF e da defesa. O ex-presidente foi questionado especificamente sobre as nomeações de cargos dentro da Petrobas.

"[Lula] afirmou saber que não tinha conhecimento que Eduardo Cunha indicou Jorge Zelada e que tenha participado do campo de Benin", relatou Arns. Zelada é ex-diretor da área internacional da Petrobras e está preso desde julho de 2015, acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Eduardo Cunha está preso desde 19 de outubro em Curitiba, por decisão de Moro, dentro da ação na qual o ex-deputado é acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo em Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

O pecuarista e amigo de Lula José Carlos Bumlai também foi convocado pela defesa de Cunha para ser testemunha. Seu depoimento estava marcado para as 17h em São Bernardo. Pouco antes das 18h, ele deixou a Justiça Federal, sem falar com os jornalistas. Mais cedo, Bumlai foi testemunha no caso da Lava Jato contra o ex-presidente Lula, mas se manteve calado durante o depoimento alegando a amizade com Lula.

A chegada de Lula ao local foi tranquila e acompanhada por cerca de 20 militantes do PT que estavam em frente ao edifício. Quando saiu do local, eles entoaram gritos de 'Fora, Temer'.
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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: